Por que o Facebook quer ter um smartphone
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Nesta terça-feira, o blog especializado All Things Digital revelou que o Facebook planeja lançar até o início de 2013 seu próprio smartphone. Desenvolvido em parceria com a taiwanesa HTC, o celular reafirmaria a estratégia da empresa de conectar (cada vez mais) pessoas. Depois de agrupá-las ao redor de uma ferramenta que permite trocas de mensagens de texto, fotos e vídeos, a rede social se prepara para sair do espaço virtual para conquistar adeptos com um dispositivo físico.
Há tempos, rumores provenientes da indústria de tecnologia alimentam a versão de que a rede lançará seu próprio aparelho. Chamado Buffy, o smartphone deverá contar com uma versão modificada do Android, sistema operacional do Google, para integrar ao máximo os serviços da rede social ao aparelho. A estratégia, é claro, é incentivar os usuários a usar ainda mais serviços da empresa.
Todas as atividades seriam centralizadas em um único dispositivo. A agenda de contatos do telefone seria criada a partir da rede de amigos na rede. Assim, os usuários contariam com mecanismos amigáveis na hora de compartilhar textos, fotos e vídeos.
A hipótese que mais desperta expectativa, contudo, é a de que o “Facebook smartphone” facilite também ligações e videochamadas – sem custo, se o cadastrado estiver ligado em uma rede Wi-Fi. Desde julho, o Facebook integrou a sua plataforma ao Skype, principal serviço de telefonia via internet. A vantagem é: com um celular próprio, o usuário recorreria facilmente à agenda de contatos do Facebook, uma medida prática que certamente agradaria a muita gente.
Se a ideia se concretizar, o Facebook pode abrir uma guerra com as operadoras de telefonia, pois, em muitas situações, incentivaria usuários a trocá-las pelo Skype nas ligações. E essas empresas, até aqui, têm sido parceiras da rede social no desenvolvimento de aplicativos do Facebook.
Caso o smartphone chegue ao mercado com essas ferramentas, Mark Zuckerberg, fundador e CEO da rede social, coloca uma promessa em prática: fazer do Facebook uma forma de conectar pessoas – não importa como. Para ele, o site não é mais uma rede social, mas um utilitário social.
Fonte: Veja
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