Quais vacinas devem ser tomadas ao longo da vida – Quando crianças, os pais ou responsáveis é quem cuidam da carteira de vacinação, mas quando maiores de idade, nem lembramos a última vez em que a tivemos em mãos.
As crianças precisam reforçar as defesas do organismo e prepará-lo para enfrentar os vírus e bactérias, mas os adultos também precisam manter a carteira de vacinação em dia e se programar econtrolar as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida. Alguns tipos de profissão exigem mais cuidados, e os idosos devido às condições naturais da idade, também devem ter cuidados, assim como pessoas que gostam ou precisam viajar com frequência.
As vacinas evitam muitas doenças, que podem causar grandes sequelas, abaixo conheça as principais vacinas e saiba quando elas são necessárias.
BCG – Contra a tuberculose e a Hanseníase, em geral é realizada ao nascer numa única dose.
Hepatite B – Aplicada em crianças e adultos. São três doses: a primeira ao nascer, a segunda entre o primeiro e o segundo mês de vida e a terceira no sexto mês de vida.
Hepatite A - Recomendada para crianças a partir de um ano e para pessoas que viajam para áreas onde a Hepatite A é muito frequente. Protege por aproximadamente 25 anos.
Tríplice Bacteriana – Combate a difteria, coqueluche e tétano. São aplicadas em três doses, no segundo, quarto e sexto mês de vida, tendo dois reforços, aos 15 meses e entre quatro e seis anos de idade.
Tríplice Viral – Protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Deve ser aplicada aos 15 meses de idade e o reforço entre quatro e 10 anos.
Varicela – A varicela, conhecida também como catapora, é uma doença infecciosa e altamente contagiosa. A vacina é recomendada após o primeiro ano de idade e os reforços entre quatro e 10 anos de idade. Aos maiores de 13 anos devem tomar duas doses, com intervalo de dois meses, caso não tenham tido a doença na infância.
Anti – Meningocócica C Conjugada – Previne crianças e adultos de contraírem meningite meningocócica, que atinge o cérebro, e a meningococemia, infecção
generalizada no sangue. Nas crianças são aplicadas duas doses e um reforço.
generalizada no sangue. Nas crianças são aplicadas duas doses e um reforço.
Poliomielite – São aplicadas três doses, no segundo, quarto e sexto mês de vida e um reforço aos 15 meses.
Rotavírus – Esse vírus causa diarreia, principalmente nas crianças menores de dois anos, podendo também atingir adultos. Deve ser aplicada em crianças com idade entre seis semanas e seis meses de idade, são duas doses.
Influenza (gripe) – Deve ser administrada após os seis meses de idade. Vacinações anuais são indicadas, uma vez que a composição das vacinas é alterada em função das espécies de vírus. Crianças, adultos e idosos devem tomar apenas nas crianças com idade inferior a nove anos, deve ser consultado um médico.
Febre Amarela – A doença é transmitida por um mosquito e ocorre exclusivamente na América Central, América do Sul e na África. A vacinação é indicada para crianças a partir de nove meses de idade e confere imunidade por 10 anos. Após esse período necessita-se da dose de reforço.
HPV – É a vacina que protege a mulher e o homem contra o vírus do HPV (Papiloma Vírus Humano). Hoje, o que se sabe é que são mais de 150 tipos. O contágio é através do contato sexual, preliminares e o sexo oral. É recomendada para meninas e meninos e jovens entre nove e 26 anos de idade. São três doses e o ideal é que sejam tomadas antes da iniciação sexual.
Existem dois tipos de vacinas:

Bivalente – Protege contra os tipos 16 e 18, que são os cancerígenos.
Quadrivalente – Protege também dos tipos 16 e 18 e dos tipos seis e 11.
Ambas conferem imunidade por cerca de oito anos.
Em gestantes recomenda-se apenas a vacina contra o Tétano e Influenza (gripe), as demais não é recomendado. Importante consultar um médico.
Básica Completa – Feita a cada dez anos com a vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto.
Básica Incompleta – Uma dose da vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto e duas doses da vacina dupla bacteriana adulto. Com intervalo de dois meses.
Antipneumocócica 23 – Reduz o risco de infecções graves, causadas pelo Streptococcus pneumoniae-pneumococo. Bactéria essa que causa infecções
respiratórias, como otite, sinusite, pneumonia e também pode ocasionar outras infecções. É realizada em dose única e é recomendada para pessoas maiores de 60 anos e com doenças crônicas.
respiratórias, como otite, sinusite, pneumonia e também pode ocasionar outras infecções. É realizada em dose única e é recomendada para pessoas maiores de 60 anos e com doenças crônicas.
E, para quem adora viajar, existe um calendário um pouco diferente, as vacinas podem ser divididas nas categorias rotineiras, exigidas e recomendadas;
Se as vacinas contra rubéola, sarampo, caxumba, varicela, tétano, coqueluche, difteria, influenza (gripe) e Poliomielite não foram feitas durante a infância, devem ser realizadas antes das viagens.
Para quem pretende ir à África, Ásia e Subcontinente Indiano, importante as vacinas contra:
Infecção pneumocócica grave – Indicada rotineiramente às pessoas de alto risco, como os indivíduos debilitados. Deve ser administrada duas semanas antes da viagem.
Hepatite B – Indicada para aqueles que vão viajar por um longo período ou que vão exercer atividades que impliquem contato com sangue.
Tuberculose – É recomendado a realização do teste de Mantoux antes e depois de uma viagem prolongada ou de alto risco.
Nas imunizações exigidas entra a vacina Meningocócica Tetravalente, que é exigida para admissão na Arábia Saudita durante o Hajj, peregrinação anual a Meca. Deve ser aplicada uma única dose. E a Vacina contra a Febre Amarela, que deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem.
As vacinas recomendadas são: contra a Encefalite Japonesa, que é uma infecção viral transmitida por mosquitos em áreas rurais da Ásia. É recomendada a pessoas que permanecerão por um longo período – mais de quatro meses.
Hepatite A, vacina Meningocócica Tetravalente, vacina contra Febre Tifóide que é recomendada para viajantes com maiores riscos, como aqueles que vão para o sul da Ásia ou oeste da África, ou também para regiões mais pobres da América do Sul. A vacina deve ser aplicada em pessoas imunodeprimidas, com doença arterosclerótica severa, colelitíase ou que usam próteses internas, devido à maior possibilidade de ter complicações caso contraia a doença. E, a vacina contra a Raiva, uma vez que existe o risco de sofrer uma mordida por um animal, como por exemplo, em países em que a raiva canina é altamente endêmica.
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